
O Brasil foi alçado à condição de maior mercado para perfumes no mundo em 2010, superando os Estados Unidos, segundo dados da consultoria Euromonitor. As receitas no Brasil subiram de R$ 7,3 bilhões (US$ 4,5 bi) em 2009 para R$ 9,7 bi (US$ 6 bi) em 2010, o que representa uma alta de 33%.
Enquanto isso, o faturamento com a venda de fragrâncias em território americano permaneceu na casa dos R$ 8,5 bilhões (US$ 5,3 bi) no ano passado. Os valores foram transformados de dólar para real a partir do valor das duas moedas nesta quinta-feira (US$ 1 valendo R$ 1,62).
Há, porém, uma distorção nos números da consultoria: além do crescimento do mercado nacional, eles são influenciados pela valorização do real, que favorece o Brasil na comparação com outros mercados, cujas compras de perfumes são feitas em dólar.
Segundo dados do Sipatesp, sindicato das indústrias de perfumaria e cosméticos, as vendas das duas categorias no país subiram 18,4% em 2010.
Segundo Marcel Motta, analista responsável pelo levantamento da Euromonitor, o consumo de perfumes no Brasil se concentra principalmente em marcas populares, que respondem hoje por mais de 9 em cada 10 perfumes vendidos (93% do total).
As líderes do setor, de acordo com a consultoria, detêm 60% de participação de mercado.
Apesar do forte crescimento, as empresas de perfume ainda têm um terreno inexplorado a conquistar. Pois, atualmente, 6 em cada 10 brasileiros (ou 61%) usam algum tipo de perfume. Ou seja: há quase 4 em cada 10 consumidores em potencial.
A proporção está mais ligada a costumes regionais do que à renda: no Nordeste, por exemplo, cerca de 90% das famílias usam algum tipo de perfume, enquanto no Sul a proporção é bem mais baixa, de 40%.
O mais importante que as empresas saibam identificar tendências regionais.
Matéria na integra em R7.com
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